Leilão de imóveis da Caixa: 2025
O jeito mais fácil e mais barato de adquirir sua casa própria e sair de vez do aluguel.
Se você chegou até aqui é porque está cansado de pagar aluguel ou porque precisa, com urgência, de uma casa nova.
Pode ser que a família tenha crescido, que a convivência com parentes esteja insuportável ou que você simplesmente esteja buscando a sua independência.
O problema é que, hoje, está cada vez mais difícil financiar um imóvel, principalmente pela Caixa, que sempre foi a grande porta de entrada para milhares de brasileiros.
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Nos últimos meses, a Caixa Econômica Federal fez uma série de mudanças que tornaram o financiamento imobiliário mais restritivo.
Quem não tem uma boa reserva financeira já sente o impacto: agora é preciso dar uma entrada maior, as taxas de juros subiram e nem todos conseguem aprovação para o crédito.
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Para o Sistema de Amortização Constante (SAC), a entrada mínima passou de 20% para 30% do valor do imóvel. Já na Tabela Price, a entrada exigida subiu de 30% para 50%.
Isso significa que quem quer financiar um imóvel de R$ 200 mil, por exemplo, precisa ter pelo menos R$ 60 mil ou até R$ 100 mil de entrada, dependendo do tipo de contrato.
E não para por aí.
A Caixa também passou a liberar menos financiamentos.
Com recursos mais escassos, o banco está mais criterioso e priorizando clientes com maior capacidade de pagamento.
Além disso, quem já tem um financiamento ativo com a própria Caixa não pode contratar outro.
As taxas de juros também foram elevadas: na linha corrigida pela TR, elas saltaram para até TR + 12% ao ano.
Na modalidade corrigida pela poupança, já chegam a 5,06% ao ano, além do rendimento da caderneta.
Diante desse cenário, fica claro que, para a maioria das famílias brasileiras, o financiamento pela Caixa deixou de ser uma opção viável.
Se você está tentando sair do aluguel ou comprar sua casa própria com pouco dinheiro, precisa considerar outras alternativas.
E é justamente aqui que entra o LEILÃO DE IMÓVEIS DA CAIXA: uma forma muito mais acessível, direta e barata de conquistar o seu lar.
Neste artigo, você vai entender tudo sobre essa modalidade.
Vamos explicar o que é o leilão da Caixa, como ele funciona, quem pode participar, quais são os tipos de venda disponíveis, o que acontece se o imóvel estiver ocupado, como financiar (sim, é possível em alguns casos), quais são os custos extras e, o mais importante, o passo a passo para você sair daqui sabendo exatamente o que fazer.
O que é o leilão de imóveis da Caixa
O leilão de imóveis da Caixa é uma forma de venda pública de imóveis retomados pelo banco, geralmente por inadimplência dos antigos proprietários.
Quando alguém não consegue pagar um financiamento imobiliário, o imóvel financiado pode ser recuperado judicialmente pela Caixa, que passa a ser a nova proprietária do bem.
Esses imóveis, então, são colocados à venda com descontos significativos.
Essas vendas ocorrem em diferentes modalidades: leilão público, licitação aberta (venda online) e venda direta.
A Caixa realiza esses processos com total transparência, por meio de editais publicados em seu site oficial e nos portais de leiloeiros credenciados.
O que torna essa alternativa tão vantajosa é o preço abaixo do mercado.
Muitas vezes, é possível adquirir um imóvel com até 50% de desconto em relação ao valor de avaliação.
Além disso, em algumas modalidades, o comprador ainda pode usar o FGTS ou contratar financiamento, facilitando ainda mais a aquisição.
Esses leilões não exigem intermediação de corretores, não possuem taxa de adesão e estão disponíveis para o público em geral.
Ou seja, mesmo quem nunca participou de um processo assim consegue realizar a compra com tranquilidade, desde que siga os passos corretamente.
Quem pode participar
Qualquer pessoa física ou jurídica pode participar dos leilões e das outras modalidades de venda de imóveis da Caixa.
Isso significa que você não precisa ser cliente do banco, nem ter um perfil financeiro específico para fazer sua proposta.
Os principais requisitos são:
- Ter mais de 18 anos;
- Estar com CPF regularizado na Receita Federal;
- Apresentar documentação pessoal básica (RG, CPF, comprovante de residência);
- Fazer o cadastro no site da Caixa ou do leiloeiro, conforme o caso.
Não é necessário ter nome limpo para participar.
No entanto, se a sua intenção for financiar o imóvel, será feita uma análise de crédito, e nesse momento sua situação cadastral será avaliada.
Quem pretende usar FGTS também precisa cumprir os critérios específicos definidos pelo fundo.
Importante destacar que, em algumas modalidades, quem já possui outro imóvel ou financiamento pode ter restrições.
Por isso, ler o edital de cada imóvel é essencial.
Ali estarão as condições específicas daquela venda, incluindo regras de participação, formas de pagamento e se o imóvel permite uso de FGTS ou financiamento.
Se você quer comprar para morar, investir, alugar ou até deixar de herança, pode participar.
Não é exigido que o imóvel seja para moradia própria.
Modalidades de Venda de Imóveis da Caixa (Leilão, Venda Online e Direta)
A Caixa dispõe de diferentes modalidades de venda para seus imóveis retomados.
As principais são o Leilão Público, a Venda Online (às vezes chamada Licitação) e a Venda Direta. A modalidade aplicável a cada imóvel estará indicada no site e edital, e cada uma possui regras e prazos específicos.
A tabela a seguir resume as características de cada modalidade e suas condições:

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E se o imóvel estiver ocupado?
Esse é um ponto que costuma gerar insegurança, mas é mais simples do que parece.
Muitos dos imóveis vendidos pela Caixa ainda estão ocupados, seja por antigos proprietários que perderam o financiamento, seja por terceiros.
Quando você compra um deles, a responsabilidade de desocupar é sua, e não da Caixa.
Mas calma. Isso não significa que você vai ter problemas.
Em muitos casos, o próprio comprador consegue negociar uma saída amigável com quem está no imóvel.
E, se for preciso, há a opção de entrar com um pedido judicial chamado “imissão na posse”.
Esse é um processo simples, usado para garantir o direito do novo proprietário de entrar no imóvel.
A boa notícia é que, em geral, a justiça reconhece rapidamente esse direito, especialmente em casos de leilão da Caixa, onde tudo é feito com base legal.
Isso significa que, mesmo que demore alguns meses, você vai conseguir tomar posse do imóvel.
Além disso, o edital da venda sempre informa se o imóvel está ocupado ou não.
Assim, você pode se planejar com antecedência.
Em contrapartida, os imóveis ocupados costumam ter preços ainda mais baixos, justamente por exigirem esse cuidado extra.
Se você tem pressa para mudar, vale priorizar os imóveis desocupados.
Mas, se você tem um pouco mais de paciência e quer economizar mais, os ocupados podem valer muito a pena.
Como pagar por um imóvel da Caixa e quando é possível financiar
O pagamento do imóvel vai depender da modalidade de venda escolhida.
No leilão tradicional, por exemplo, o valor precisa ser quitado à vista e em pouco tempo.
Já nas vendas online ou diretas, você pode usar financiamento e até o FGTS, desde que o imóvel e o comprador atendam aos requisitos.
Veja as possibilidades:
- Pagamento à vista: obrigatório no leilão. Também pode ser usado nas outras modalidades, se o comprador preferir ou não puder financiar.
- Financiamento: disponível apenas nas vendas online e diretas. A Caixa pode financiar até 80% do valor do imóvel, dependendo da avaliação de crédito e do tipo de contrato.
- Uso do FGTS: também permitido nas modalidades online e direta. Você pode usar o saldo do FGTS para complementar a entrada ou abater parte do valor financiado, desde que siga as regras do fundo.
Para quem pretende financiar, o ideal é já verificar com antecedência a possibilidade de aprovação do crédito junto à Caixa.
É possível fazer uma simulação no site do banco ou procurar uma agência para uma análise prévia.
Exemplo prático:
Se você encontra um imóvel na Venda Direta por R$ 180.000, pode dar R$ 36.000 de entrada (20%) e financiar os R$ 144.000 restantes, usando seu FGTS se tiver saldo disponível.
As condições de pagamento estarão sempre descritas no edital ou na página do imóvel no site da Caixa.

Quais são os custos extras ao comprar um imóvel da Caixa
Além do valor do imóvel em si, existem outros custos que você precisa considerar.
São despesas obrigatórias e comuns em qualquer processo de compra de imóvel, mas que muita gente esquece de incluir no planejamento.
Veja os principais:
- ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): é um imposto municipal, cobrado quando o imóvel muda de dono. O percentual varia de cidade para cidade, mas geralmente fica entre 2% e 3% do valor da compra.
- Registro em cartório: depois de comprar, você precisa registrar o imóvel em seu nome no Cartório de Registro de Imóveis. Isso tem custo, que também varia conforme o estado e o valor do bem.
- Escritura pública: se a compra for à vista, é necessário lavrar uma escritura em cartório. No caso de financiamento, o contrato com a Caixa já tem valor de escritura.
- Condomínio e IPTU: após a compra, essas despesas passam a ser responsabilidade do novo dono, mesmo que o imóvel ainda esteja ocupado.
- Taxas de energia, água e outros serviços: normalmente não são transferidas automaticamente, e pode ser necessário quitar débitos anteriores para conseguir religar.
- Comissão do leiloeiro: em alguns leilões, é cobrada uma taxa adicional, que costuma ser de 5% sobre o valor do lance vencedor. Verifique no edital se essa taxa está incluída ou é paga separadamente.
Importante: nos imóveis vendidos pela Caixa, é comum que o banco se responsabilize por quitar débitos antigos de IPTU e condomínio até a data da venda.
Ainda assim, leia com atenção o edital para ter certeza.
Passo a passo para participar de um leilão ou compra de imóvel da Caixa
- Acesse o site da Caixa e clique em “Imóveis à Venda”.
- Filtre sua busca por região, tipo de imóvel e modalidade de venda.
- Escolha um imóvel e leia o edital com atenção.
- Verifique as formas de pagamento permitidas.
- Cadastre-se no site da Caixa ou do leiloeiro.
- Visite o imóvel (se possível).
- Envie sua proposta ou participe do leilão.
- Acompanhe o resultado e finalize a compra.
- Registre o imóvel no seu nome.
- Planeje a mudança.
Riscos e cuidados que você precisa ter antes de comprar
Assim como em qualquer tipo de negociação, é importante conhecer os riscos e estar preparado para evitá-los.
A compra de imóveis da Caixa, seja em leilão, venda direta ou online, é segura, mas exige atenção.
Veja os principais pontos que merecem cuidado:
- Imóvel ocupado: como já explicamos, alguns imóveis ainda estão ocupados. Se você comprar um deles, precisará assumir a responsabilidade pela desocupação, o que pode envolver negociação ou ação judicial. Por isso, avalie se você está disposto a lidar com esse processo e se tem condições de esperar.
- Leitura do edital: o edital é o documento mais importante da compra. Ele traz todas as informações: valor mínimo, forma de pagamento, situação do imóvel, se está ocupado, se tem dívidas que serão quitadas pela Caixa e se há possibilidade de financiamento. Ler o edital com atenção é essencial para evitar surpresas.
- Despesas extras: lembre-se dos custos com ITBI, registro, escritura, possíveis reformas e taxas de condomínio ou IPTU. Tenha uma reserva para essas despesas e planeje com antecedência.
- Imóvel com necessidade de reparos: muitos imóveis foram desocupados às pressas ou estão fechados há algum tempo. Isso significa que podem precisar de consertos, limpeza ou até reforma. Leve isso em conta no seu orçamento.
- Financiamento não aprovado: se você for depender de financiamento, o ideal é já ter feito uma simulação ou pré-análise de crédito antes de participar da venda. Caso contrário, pode perder o negócio e até valores pagos como caução.
- Golpes e leilões falsos: sempre participe pelos canais oficiais da Caixa ou leiloeiros credenciados. Desconfie de qualquer cobrança fora do edital, exigência de pagamento antecipado por terceiros ou promessas fora do padrão. Nunca faça depósitos em contas de pessoas físicas.
Se você seguir todos esses cuidados, a compra tem tudo para ser um bom negócio.
O segredo está em se informar bem, agir com cautela e ter planejamento.
Comprar um imóvel é uma conquista grande — e, com os caminhos certos, pode ser mais simples e mais barato do que você imagina.
Sua chance de conquistar a casa própria pode estar aqui
Diante de tantas mudanças nas regras de financiamento e do custo cada vez mais alto para conseguir crédito, o leilão de imóveis da Caixa surge como uma alternativa real, concreta e possível para quem quer sair do aluguel sem depender de promessas mirabolantes ou financiamentos impagáveis.
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Você não precisa ser especialista, ter muito dinheiro guardado ou conhecer alguém lá dentro para aproveitar essas oportunidades.
Basta ter calma, atenção aos detalhes, vontade de aprender e seguir cada passo com responsabilidade.
O que está ao seu alcance é muito mais do que parece.
Este artigo foi construído justamente para te entregar as ferramentas certas — de forma clara, acessível e completa — para que você possa dar esse passo com confiança.
Se for do seu desejo sair do aluguel, morar com dignidade e investir em algo seu, agora você já sabe o caminho.
Pesquise, compare, leia os editais com atenção e, principalmente, não tenha medo de começar.
Seu novo lar pode estar mais perto do que você imagina — e, quem sabe, já disponível no site da Caixa hoje mesmo.
Boa sorte na sua jornada.
E que ela termine com as chaves da sua casa própria nas mãos.